O assassinato de Daniela Perez e Homenagem:
Jucelino Luz jornalista - 21/08/2024
O assassinato da atriz Daniella Perez, morta há quase 42 anos no Rio de Janeiro, voltou a ganhar repercussão depois do lançamento da série documental "Pacto brutal: o assassinato de Daniella Perez".
As investigações apontaram que a jovem atriz foi morta com 18 punhaladas e sem direito e tempo para se defender. Jucelino Luz preparou uma homenagem e seus vaticínios por meio de carta enviada de 1989, que mostra ponto a ponto o que aconteceu no caso. Depois enviou carta para sua mãe Gloria Perez.
A mãe da vítima, a escritora Glória Perez, afirmou em entrevista cedida, que no Brasil "quanto mais violentos são os crimes, mais benevolentes são as nossas leis penais. Todos sabemos que no Brasil os crimes acontecem porque temos uma Constituição que não é respeitada, falta de reforma e compromissos por parte daqueles que nos representam, e uma grande reforma nas leis e na política brasileira – não há sequer interesse daqueles que nos representam, no sentido de mudar as leis, renovar a Constituição (cópia de textos retirado de nações que tiveram problemas graves, ou seja, que não deu certo – e apenas estimulou ainda mais a corrupção e crimes). Essa é a nossa Constituição, código penal e civil. Tal como somos obrigados a votar, deveria também ser obrigado incluir nas leis, o nosso arrependimento do voto. Num país onde se dá salário para criminosos e/ou familiares, onde um Juiz que vende uma sentença ou julga materialmente errado, ou favorece pares, após condenado, recebe como penalidade uma aposentadoria compulsória – isso estimula o crime organizado no Brasil e sobretudo, nada vai funcionar mesmo! E nossos representantes políticos, fingem não saber de nada, não representando os anseios do votante – além disso, só trazem pautas de desinteresse público, prejudicando os eleitores que confiaram neles. (sejam eleitores de esquerda, de direita, centro, extrema-direita ou esquerda – todos são prejudicados – elevando a taxa de criminalidade e de pobreza na Nação brasileira). Deixamos registrados que não estamos criticando políticos ou juízes, apenas opinamos sobre o sistema implantado no Brasil, dos quais, ninguém quer mudar porque é conveniente a alguns grupos envolvidos em corrupção e na captação e esvaziamento de dinheiro dos cofres públicos a custa da desgraça do povo. " Um país onde não existe distribuição de renda, segurança jurídica, igualdade de direitos, ou seja," nem era para ter pobreza "; acontece que o sistema empobrece os cidadãos através da falsa promessa de que povo está vivendo melhor, da Democracia fantasiosa e, da retirada do cidadão da pobreza quando você, na prática, tem outra realidade.
Relembre o caso
Daniella Perez foi morta com 18 punhaladas e não teve chance de defesa, segundo informações de cartas enviadas por Jucelino Luz.
Daniella Perez tinha 22 anos quando foi morta, em 1992. Na época, ela interpretava a personagem Yasmin na novela "De corpo e alma" e era casada com o ator Raul Gazolla.
Guilherme de Pádua interpretava (hoje já falecido) o par romântico de Daniella na novela. Ele a mulher, Paula Thomaz, foi condenada pelo assassinato. (mas, encontra-se solta)
O corpo da atriz foi encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com golpes de tesoura. Uma carta com presságios, foi enviada de como poderia ser o crime. A perícia comprovou que Daniela morreu com 18 perfurações, oito delas atingiram o coração.
Daniella, que também era bailarina, foi executada a golpes de tesoura. Ela havia acabado de sair dos estúdios, onde gravou cenas para a novela “De Corpo e Alma”, que foi exibida entre agosto de 1992 e março do ano seguinte.
Guilherme de Pádua chegou a consolar a mãe e o marido de Daniella, horas depois do assassinato. E nesses vaticínios contavam detalhes do crime, a carta foi enviada em 1989, quando ela estava ainda na TV. Manchete. Foi enviado a carta para uma delegacia no Rio de Janeiro- anos antes do crime ser consumado. Em seguida, ele foi preso e confessou o crime.
Paula Thomaz e Guilherme de Pádua foram presos e julgados por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe e sem reação da vítima. Paula foi condenada a 18 anos e meio de prisão, e Guilherme, a 19 anos.
Na sentença, o juiz descreve o ex-autor como uma pessoa de "personalidade violenta, perversa e covarde” que colocou "acima de qualquer valor, a sua ambição".
Logo depois da prisão, o casal se separou. Ambos saíram da prisão antes de cumprirem 7 anos de pena, em 1999.
Guilherme de Pádua (já falecido), atuou, como pastor de uma igreja evangélica em Minas Gerais. Já Paula Thomaz, que era esposa dele na época, mudou o sobrenome.
Deixamos aqui, registrado a nossa homenagem a Daniela Perez e toda sua família.